Se te dá aquela vontade de comer algo diferente mas sem sair do conforto da sua casa, qual é a primeira opção que vem a sua cabeça? Se você pensou no iFood é porque a empresa está fazendo muito bem o seu trabalho. O aplicativo se tornou o maior delivery de comida da América Latina, com um crescimento de mais de 120% nos últimos 5 anos.
Presente em mais de 200 cidades de 15 estados brasileiros, eles contam com 15 mil restaurantes cadastrados. Diariamente, eles atendem mais de 150 mil pessoas. Para os restaurantes, o aplicativo é benéfico pois ele gera um valor transacionado anual de R$2 bilhões para os estabelecimentos.
Mas como essa startup brasileira conseguiu crescer tanto e tão rápido?
Não é de hoje que é de extrema importância ter um serviço de entrega de comida com qualidade. Desde 1997, Sigrist era proprietário da Disk Cook, oferecendo toda uma estrutura de delivery a restaurantes que não tinham esse serviço. Porém, com o passar dos anos ele viu a necessidade de atualizar os seus sistemas.
Foi assim que em 2011 os sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante aperfeiçoaram o iFood. Inicialmente, a proposta era criar um site que seria uma espécie de praça de alimentação online. Mas, em seis meses de funcionamento, o site contava com 650 restaurantes cadastrados e 16 mil pedidos realizados.
Todo o processo do iFood foi inovador. Na questão tecnológica, eles realmente mudaram o jogo. Depois de realizado o pedido pelo consumidor, a descrição saia em um ticket impresso no restaurante, em uma máquina.
Depois de um tempo de maturidade da empresa, o iFood conseguiu R$3,1 milhões de fundo de venture capital Warehouse. Permitindo, assim, que ele ganhasse mais visibilidade. Além disso, em 2012 foi lançado o aplicativo para iPhone focado no mercado delivery. Era o início da solução dos problemas do consumidor, que priorizava a rapidez e a praticidade de pedir comida.
Em 2013, o iFood recebeu um aporte de US$ 5,25 milhões da Movile, uma empresa líder em plataformas de comércio e conteúdo virtual na América Latina. Essa quantia auxiliou o iFood a expandir seus serviços para outras cidades brasileiras. O iFood estava se consolidando como líder no mercado brasileiro de entrega de comida.
Já em 2014, o iFood comprou a Central do Delivery, ampliando o seu alcance para as regiões norte e nordeste do Brasil. Foram incorporados 260 novos estabelecimentos. Em 2016, um dos maiores concorrentes da rede, a HelloFood, passou a ser controlada pelo iFood.
Por que o iFood faz tanto sucesso?
Principalmente por resolver um problema do consumidor. O iFood viu uma área de potencial investimento e soube estruturar a melhor estratégia para fazer o seu negócio acontecer. Desde o seu início, ela quis proporcionar uma experiência única para o seu cliente. O que se evidenciou por essa sede de expansão que o aplicativo teve no Brasil.
Mesmo com uma forte concorrência, a marca mantém a liderança como maior serviço de delivery de comida da América Latina. Em 2014, eles decidiram investir pesado em marketing, criando campanhas publicitárias que aproximaram o seu cliente. Todo a estratégia de comunicação da empresa foi assertivamente estruturada para que o cliente pensasse no iFood sempre que “batesse aquela fome”.
Porém, por mais incrível que pareça, o maior concorrente da marca ainda é o fogão, como afirma o CEO, Eduardo Moyses.
Ficou inspirado pela história do iFood? Então não deixe de conhecer a do Nubank, outra startup brasileira de muito sucesso. Veja o post completo aqui. Não deixe de conferir, também, a história da Yellow Bike, nesse post aqui.
