Mudança no índice de varejo mostra que o consumidor está recuperando a confiança
Segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), janeiro foi um mês benéfico para o mercado de varejo. Foi avaliado um avanço de 0,4%, com o ajuste sazonal, em comparação a dezembro do ano anterior.
Comparando com janeiro de 2018, sem o ajuste sazonal, o comércio cresceu 1,9%. Já no comércio varejista ampliado (veículos, motos, partes, peças e materiais de construção), o volume aumentou 1% frente a dezembro.
Além disso, sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram um aumento positivo. São elas:
- Equipamentos e material para escritório – 8,2%
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico – 7,2%
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos – 0,6%
- Combustíveis e lubrificantes – 0,5%
- Móveis e eletrodomésticos – 0,4%
- Livros, jornais, revistas e papelaria – 0,2%
- Tecido, vestuário e calçados – 0,1%
O único setor que sofreu queda foi o HPPC com -0,5%.
Jonas Rosa, Head Comercial da iFinance, acredita que essa mudança positiva no setor de varejo possa ser benéfica para a economia do país.
“O varejo tem se reinventado para conquistar a fatia de mercado que ele perdeu por conta da falta de confiança do consumidor”, diz Rosa. Tudo por conta da falta de dinheiro no bolso do consumidor. Jonas ressalta que a indústria e o varejo são os primeiros a sofrerem por conta das variações de mercado.
Representando 40% da movimentação financeira do país, o varejo é o mais sensível para a alteração de comportamento do consumidor. “O setor é dependente do consumidor, uma economia estável é favorável para mais sucesso. Uma vez que os clientes estão confortáveis com a situação do seu país, eles consomem”, explica Jonas.