O sucesso da empresa depende de diversos fatores, sendo que muitos estão relacionados à própria gestão. Nesse cenário, é preciso adotar boas práticas para manter um bom planejamento estratégico e tomar as melhores decisões. Uma ferramenta essencial para isso é a projeção financeira.
Trata-se de uma previsão sobre as receitas e despesas, trazendo um panorama sobre como serão os resultados financeiros da empresa em determinados períodos. Assim, ela se torna uma ferramenta importante de análise e gestão financeira.
Se você não sabe como fazer uma projeção financeira ou busca dicas para otimizar o processo, continue a leitura para aprender 6 passos fundamentais. Vamos lá?
1. Conheça os tipos de projeção financeira
Primeiro, é preciso saber qual o tipo de projeção financeira que a empresa vai fazer, pois isso influencia o volume de dados e os períodos que devem ser considerados. Em geral, é possível identificar 3 tipos:
- de curto prazo: considera uma projeção mensal em um período de 12 meses. Deve ser detalhada porque é considerada o orçamento empresarial;
- de médio prazo: também é feita com uma base mensal, mas engloba períodos maiores, geralmente cerca de 3 anos. Visa ter previsões de crescimentos e relação com o ponto de equilíbrio;
- de longo prazo: ele é feito com base anual e considerando um período de 5 anos. Aqui, o objetivo tem mais ligação com entender onde a empresa quer chegar, a sua avaliação e possíveis cenários para investimentos.
2. Analise a situação atual da empresa
Depois de entender o tipo de projeção que será feita, é preciso fazer uma avaliação detalhada da situação da empresa. Apesar de o foco ser financeiro, vale considerar outras questões de mercado, como posicionamento perante o público e em relação à concorrência, já que isso afeta os resultados.
Além disso, é necessário fazer uma avaliação do patrimônio e do caixa disponível, além das pendências financeiras, para entender como está o orçamento. Em alguns casos, a situação pode exigir medidas mais urgentes, então é fundamental identificar esses cenários.
3. Faça um apanhado do histórico financeiro
A projeção deve se basear em dados reais que ajudarão a entender os valores necessários para o funcionamento do negócio, além da média de faturamento e de lucros. Portanto, pesquise os registros financeiros para levantar informações sobre entradas, saídas e outras questões que sejam relevantes para a projeção.
Um ponto fundamental é considerar apenas como entradas, mas também como saídas, com despesas fixas e variáveis, incluindo possíveis imprevistos. Isso pode ajudar a identificar uma margem de segurança para o planejamento financeiro.
4. Identifique a velocidade do ciclo financeiro
Cada empresa tem um ciclo financeiro diferente. Para aquelas que já têm mais tempo no mercado, é possível analisar os dados dos últimos anos (o ideal é que seja cerca de uma década), para identificar o comportamento do mercado e como a empresa consegue lidar com diferentes cenários e períodos.
Épocas sazonais, crises e outras situações podem ser observadas em registros mais longos, ajudando também a entender o período necessário entre a produção e o recebimento de valores. Tudo isso ajudará a criar projeções mais acertadas.
5. Analise o ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio é um índice que identifica o mínimo de faturamento necessário para conseguir se manter em funcionamento, cobrindo todos os custos da operação. Ele é obtido dividindo o total de despesas físicas pela margem de contribuição (que é o ganho em cada unidade vendida).
Ao fazer a projeção financeira e tomar decisões, ele deve ser avaliado para verificar se a previsão é adequada ou se é preciso adotar outras medidas. Ademais, todas as estratégias elaboradas durante as projeções precisam seguir esse indicador para aumentar as chances de que a empresa mantenha bons resultados.
6. Monitore os resultados obtidos
Um ponto fundamental sobre o tema é que a projeção não deve ser feita apenas uma vez. O negócio precisa utilizar essa ferramenta constantemente, criando novas previsões conforme a necessidade. Por isso, também é essencial fazer o acompanhamento: a partir dele, é possível fazer novas previsões com mais segurança.
Além disso, é sempre importante ter em mente que podem surgir mudanças no mercado e outros fatores que afetam os resultados. Nessas situações, as previsões devem ser atualizadas para embasar novas estratégias e proporcionar uma tomada de decisão mais acertada.
Pronto! Seguindo esses casos para fazer a projeção financeira da sua empresa, ficará muito mais fácil desenvolver essa ferramenta de suporte às decisões do seu negócio. Assim, é possível ter maior previsibilidade e decisões mais consistentes.
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